afeto passadiço
que mora
na dobra do pão de açúcar
me faz tropeçar
na quina do morro
onde o bonde faz a dobra
e meu coração
está atropelado
um retrato nosso
e atrás o morro
desfeito com uma pá
em açúcar
e por detrás o sol
a brincar no teu rosto
e traduzir o cenho
teso
feliz
provo
à língua
finalmente
o
sabor doce
do pão de açúcar
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