Ainda há teu perfume
quente
esquecido
nas frestas da minha alma
brechas de um corredor
aquoso
esquecido
Ainda há teu sono
a brindar meu champangne
quente
esquecido
um brinde ao erro que somos
um brinde à probabilidade
que nos faz
arder as brasas
de um fogo
quente esquecido
desaguamos rios
finas linhas
das tuas veias
a brincar no meu
branco braço
ainda dormente
pelo peso das tuas
confusões
Nenhum comentário:
Postar um comentário