Expirar
à mão
presente
cicatriz e queimadura
coladas
colagenadas
em maciças
cores de carmim
pende à cabeça
o corpo
pendurado
ao lado
de ruínas
já construídas
ao contrário!
cansas de
achar
o que procuras
soterra-se
em escombros
esmerados
corrompidos
degradados
enquanto isso
durmo
um sono
quieto
de algodão
enquanto isso
me gostam
de dormir
os bichos do sono
em pó
cicatriz
morta num corpo
vivo
range
inflamada
ainda ardente
memória
passada
revificada
remoída
em paredes de palha
- que soprada
por breve brisa
se expõe
novamente
Um comentário:
Interpretei do meu jeito. Mas de qualquer forma, esse é muito bom também.. parabéns, cara! Tem escrito bastante! \o/
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