não penso se sou
como ser pensado
e pensante
apenas deslizo nas curvas
dos desejos que
me escondes
as mãos a boca
debaixo de não sei mais quais lençóis
é tão dificil saber afinal
que nem tento mais
deixo-me embaralhar nas suas frases
deixo-lhe saber se quiser
que desisto à resistência
dos sóis que me deste
e que ao fim
serão assim
algo sim
simples
e a sós poderei
ser calado e cinza
um eu que obecede
as ordens e
a qualquer chamado
do amigo que carrego no peito
o fim
que é imposto
e não oferecido
não é vão
se os sonhos
forem menores que
as vinhas da iniciativa
esse fim
é dádiva.
E com choro lhe recebemos
como a benção
de poder envenenar-se
à beira de tortura
3 comentários:
adorei !!!
pronto entrei no seu blog rs .. para de reclamar
Muito bom! Bonito e cheio de inércia.. isso de ir andando e depois não conseguir parar e embaralhar-se(se não foi algo do tipo, me desculpa.. rsrs). E no fim, cada um planta o que colhe.. Bom saber que ta postando com mais frequência! Fica com Deus! Abração! Bejunda! \o/
O conflito de uma liberdade interior talvez vermelha, cor da paixão, com o exterior cinza, um destino imposto. Bonitas palavras Octa.
abraços
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