terça-feira, 5 de maio de 2009

Reminiscência


O som de um locomover,
Abre na pasta armazenadora,
Imagens agradáveis,
Há tempos esquecidas e arquivadas.

Imagens essas,
De quando era difícil me lembrar,
De dias ensolarados e sem sentido,
Onde bastava seguir acordado,
Para que pudesse ser guiado,
Tempo adentro.

Como já tinha guarda,
Só restava deixar-me passar,
Dentro dos meses e anos,
A minha evolução particular,
Esperando com impaciência pelo livre-arbítrio,
De que um dia fosse capaz de discernir,
As direções e o tempo, que eu bem entender.

2 comentários:

Deyvid . disse...

Gostei do seu blog no geral!!

Parabens!!

http://lucideznua.blogspot.com

guilherme.ginane@gmail.com disse...

Essa guarda não se perde, ela se repassa, de uma forma solene ou de uma forma marginal e nebulosa.
E o livre árbitrio ficará na mão dessa outra patente, contruida por nós, cabendo querer ou não as referência do outro dono.

um forte abraço