o passado
descansa sob as
asas
fugidias
da minha memória
volátil
minha memória
sutil
desgasta
as asas
de um
Melro
triste e
solitário
tuas pernas
a me balançar
e o riso dourado
a morrer
no preto
sobre sua boca
sou tua dupla face
enfim
com tuas mãos
costuradas no meu pulso
e teu eu
arrastado no gesto
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