meus dedos congelam
o gelo congela
a verdade em minha vista
turva
privada de certeza
pelo pulsar de lagartixas
em veias
as cabeças baixas
não ouvem
meus anseios e disparidades
sozinho embrulho-te
em papéis de pão
andas comigo
e só
vejo a rua moldar
meus passos
esquinas que mudam de lugar
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