terça-feira, 31 de maio de 2011

poema 5

o infinito que vejo
debaixo dos meus pes
me preocupa
me descabela
apenas na sua existencia
ja sinto que me desagrada
como uma cor nova
que descarto
e não uso na minha tela
porque na minha tela
so ha cores que escolho
por tato
audição e olfato
e se identifico-as ao meu ser
penso que posso usa-las
sem medo
ou restriçao
que me façam
vê-las falhas

como a tinta
das minhas maos
sinto que escorres
de mim
sinto que mesmo
tentando te espalhar
cada vez mais
seu dispersante dilui
e me pinto com agua
em preto e branco
sou só eu
pintado sem me ver
como um louco
pintando telas em branco

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