sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Hora Nula

Na hora nula não há ninguém,
Não há nada. Ainda assim é possível ouvir algo
Algo como uma batida tímida e descompassada,
E só depois que paro de olhar os bonecos frios de gesso,
Vejo o meu coração refletido na bolha de sabão que vem das lojas fechadas,
O vejo como protagonista de uma batucada solitária e cinza
que me faz abrir os olhos. Pronto! Agora sim não vejo realmente ninguém.
Sigo, assim, meu caminho.

Um comentário:

guilherme.ginane@gmail.com disse...

Interessante como que na hora nula há vida, há bolhas de sabão e bonecos de gesso, há também uma batucada com um protagonista e cores. O importante é matermos o eternos equilibrio entre a "hora nula" e a "hora real"

uma grande abraço